São Domingos Gusmão

Imagem de São Domingos Gusmão segurando uma Igreja. Conta-se que sonharam a derrubada de uma Igreja em Roma, esse templo seria salvo por dois monges: um com hábito branco e outro com o hábito marrom. O papa Inocêncio III interpretou que seriam os dominicanos e franciscanos. Assim, constituiu os dois como ordens oficiais para serem colunas salvadoras da Igreja. 

São Domingos Gusmão nasceu em Caleruega, na Espanha, por volta de 1170.  Pertencia a uma nobre família, muito católica e rica. Dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito culta. Contudo, não deixando a caridade de lado. Em Calência, cidade onde se diplomou, surpreendeu a todos ao vender os objetos de seu quarto, inclusive os pergaminhos caros usados nos estudos, para ter um pequeno fundo e com ele alimentar os pobres e doentes.

Depois de um período de discernimento e formação, aos vinte e quatro anos recebeu a ordenação sacerdotal. Sendo enviado para a diocese de Osma, onde se distinguiu pela competência e inteligência. Tempos mais tarde, foi convidado para auxiliar o rei Afonso VII nos trabalhos diplomáticos e a ir em missão a pedido da Igreja.

O Papa Inocêncio III enviou o Bispo Diogo e Domingos para França, para que se dedicasse à pregação contra aos Albigenses. Domingos aceitou com entusiasmo esta missão, que a realizou precisamente com o exemplo da sua existência pobre e austera, com a pregação do Evangelho e com debates públicos.

Domingos recebendo as regras das mãos de
Pedro e Paulo.
Percebendo-se chamado por Deus a defender a fé da Igreja contra as heresias, São Domingos se dedica a apologética. E, em 17 de Novembro de 1206, o Papa Inocêncio III, constitui à ele e aos seus companheiros, a autorização de iniciarem a Ordem dos Pregadores. Esses teriam uma vida Apostólica, que também é conhecida como vida mista, contemplativa e ativa. No fim de nove anos, e à custa de muita perseverança, São Domingos consegue atrair um pequeno número de discípulos, uns doze, que reuniu em Tolosa, fundando dessa forma o primeiro convento, em 25 de Abril de 1215. 

O seu sucessor na orientação da Ordem, Beato Jordão da Saxónia, oferece um retrato completo de São Domingos no texto de uma oração famosa:  "Inflamado de zelo por Deus e de ardor sobrenatural, pela tua caridade sem confins e o fervor do espírito veemente, consagraste-te inteiramente com o voto da pobreza perpétua à observância apostólica e à pregação evangélica". Uma outra característica que é sempre lembrada de sua vida é: ele falava sempre com Deus e de Deus. Na vida dos santos, o amor pelo Senhor e pelo próximo, a busca da glória de Deus e da salvação das almas caminham sempre juntos.
Domingos recebe o rosário da mão do menino Jesus.

São Domingos fundou em 1207, em Santa Maria de Prouille, um mosteiro de ordens segunda. E, segundo os biógrafos foram nesse local que Nossa Senhora apareceu para Domingos e pediu-lhe para divulgar a devoção do Santo Rosário, porque por meio da sua meditação, romperiam-se com as heresias.

São Domingos fundou em 1207, em Santa Maria de Prouille, um mosteiro de ordens segunda. E, segundo os biógrafos foram nesse local que Nossa Senhora apareceu para Domingos e pediu-lhe para divulgar a devoção do Santo Rosário, porque por meio da sua meditação, romperiam-se com as heresias.

São Domingos de Gusmão, como todos santos, entregou sua vida pelo Reino de Deus, com amor a Cristo, e a Virgem Maria, viveu com ardor evangélico e com disposição apostólica. Grande defensor da fé cristã e da Igreja de Cristo.

São Domingos sendo recebido no céu por Nosso Senhor e sua mãe.
São Domingos de Gusmão, rogai por nós!

Referências Bibliográficas:
BERNADOT, Frei M. Vicente. São Domingos e sua Ordem, Gráfica Olímpica Editora, Rio de Janeiro, 1957.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=346
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2010/documents/hf_ben-xvi_aud_20100203_po.html

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